O Corinthians está na
final da Libertadores. O melhor jogador da América do Sul está
fora.
E as razões para que
isso aconteça é simples: o futebol é coletivo.
Messi só brilha porque
tem apoio de qualidade ao seu lado.
Na semifinal da
Libertadores, Neymar teve um Paulo Henrique Ganso fora de forma,
Elano e Borges em má fase, Henrique, Juan, Alan Kardec e Durval
insossos.
Salvaram-se Adriano (voluntarioso, mas limitado), Arouca e
Edu Dracena.
Foi pouco, diante de um
Corinthians muito disciplinado taticamente e jogando por uma bola.
Na segunda partida, o Santos dominou o
primeiro tempo, fez o gol e foi pro intervalo em vantagem, ao menos
psicológica.
Se a dúvida era qual
seria o comportamento da torcida com o passar do tempo, ela não
chegou a ser respondida. Porque o tempo mal passou e Danilo empatou.
Muricy sacou Adriano, Juan e Borges e colocou Elano, Léo e Dimba. Ou seja, Neymar seguiu sem companheiros de qualidade.
Já o
Corinthians adiantou a marcação – ao contrário do que fez na
primeira etapa – e contou com a sua forte marcação aliada ao
pragmatismo santista para garantir a classificação.
O adversário sai
amanhã. O Corinthians tem time para derrotar Boca ou Universidad.
Mas se achar que já é campeão porque superou Neymar e Santos, a
campanha de 2012 vai ser apenas a melhor entre os anos que o time foi
eliminado.
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